Quanto
aos depoimentos apreciei todos, os quais me fizeram refletir e recordar
histórias da minha infância Gosto muito como Marilena Chauí trata à
literatura “O mundo é um mundo porque cria mundos”, isto é abre as
portas para um mundo novo, e da descoberta do nosso próprio mundo.
Gabriel, o pensador Gilberto Gil, que falaram da importância da família e
da escola como estimuladoras nos seus processos de leitura e escrita,
que foram o que eu mais me identifiquei..
Minha
experiência com a leitura iniciou-se na infância. Morávamos em um
sitio, numa cidade do interior, tínhamos uma estante com vários livros,
pois meus pais sempre foram leitores. Sempre nos finais da tarde,
sentávamos embaixo de uma grande mangueira, onde ocorriam às rodas de
“causos”. Minha avó contava histórias de assombração, historias até
inventadas por ela; mas também histórias infantis da Obra de Monteiro
Lobato.
Adorava
escutar suas histórias , sentir a troca de experiências tão ricas.
Minha imaginação flutuava,me transportava para outros horizontes,lugares
desconhecidos foram essas histórias que me fizeram amar tanto a Leitura.
Já
na escola, tive bons professores que também me incentivaram a leitura e
escrita, li várias obras de nossa literatura que é fantástica como
Machado de Assis, José de Alencar etc.. O Livro do “Pequeno Príncipe”
que até hoje guardo seus ensinamentos “Tu te tornas eternamente
responsável por aquilo que cativas. “Atualmente gosto de leituras como do autor Sidney Sheldon “Um Estranho no Espelho”,” Se Houver Amanhã”,
etc. Acredito que, leitura para mim é algo essencial para o meu
desenvolvimento intelectual e crescimento profissional, como disse
Danuza Leão leio de tudo um pouco, inclusive historias da matemática..
Agradeço aos meus pais, minha avó, e professores pelo incentivo e ajuda
no desenvolvimento dessa prática, e a cada dia tento incentivar meus
alunos a ter gosto pela leitura.
Rosana Marta da S.Issy
Creio que o interesse pela leitura, assim como meus colegas,
também surgiu na infância, mas diferentemente de meus colegas que já começaram
pelos livros, eu comecei minha curiosidade sobre as palavras quando via meu
irmão mais velho lendo gibis e depois ele me mostrava as figuras e contavas a
historinhas para mim. Para mim saber desvendar aquilo que estava escrito
naqueles balõezinhos dos gibis era um desafio. Mas somente quando entrei para
escola e fui alfabetizado que pude então superar tal desafio. E depois então, a
leitura foi se tornando mais desafiante agora com livros, que mesclavam figuras
e palavras, até se tornar uma rotina. Então, me propus a um desafio ainda
maior, de ler o maior livro que tínhamos em casa, que era a Bíblia, comecei a
ler aquelas histórias antigas, alguma palavra muito truncada não entendia
muito do que estava lendo, mas com o passar do tempo conclui minha missão.
Tarefa árdua porem prazerosa.
Rogerio Reginado Bergamo
Como a colunista Danuza Leão, tenho uma mania de ler tudo
que cai em minhas mãos, desde bula de remédios que me habituei, pois trabalhei
na saúde e dou aulas no curso de farmácia, até tabelas nutricionais dos
alimentos. Mas uma experiência muito importante na minha vida escolar foi com
uma professora de História, ela entrava na sala de aula e pedia para que deitássemos
sobre as carteiras. Com uma voz forte e marcante começava a cantar e parecia
que ela nos hipnotizava e nos levava a passear pela história, pelos países,
pelas guerras, pelos costumes de outros povos. Tudo aquilo que estava no livro
didático passava pelos nossos olhos de uma forma clara e significativa. Quando
fazia a leitura dos textos aquilo já estava registrado na minha memória.
Ana Paula Aparecida Queiroz
Lendo esses comentários me
lembrei da minha infância... Lembro que adorava ir pra biblioteca da minha
escola, que era excelente, e ficar muito tempo escolhendo livros, folheando
cada um para ver qual tinha a melhor história para levá-lo para casa. Até meu
tempo de faculdade tinha o hábito de sempre pegar livros para durante a semana
sair um pouco daquele mundo matemático. Hoje confesso que perdi um pouco esse
hábito, com tanto trabalho sinto dificuldade de encontrar tempo, mas sinto
muita falta. Também me lembro de uma coleção de livros que me fascinou quando
criança... não me recordo o nome mas lembro que eram do meu irmão mais velho e
quando ele não precisou mais deixou encostado em uma estante da nossa casa.
Certo dia peguei um dos livros e fiquei fascinada com tantas figuras e
histórias... falava desde a pré-história até os dias atuais (da época) adorei e
ficava todo dia carregando esses livros e relendo as histórias.
Sandra Patricia Zerbinatti
Sandra Patricia Zerbinatti
Hoje
a dimensão de literatura infantil é muito mais ampla e importante. Ela
proporciona à criança um desenvolvimento emocional, social e cognitivo
indiscutíveis, quando as crianças ouvem histórias, passam a visualizar
de forma mais clara, sentimentos que têm em relação ao mundo. As
histórias trabalham problemas existenciais típicos da infância, como
medos, sentimentos de inveja e de carinho, curiosidade, dor, perda, além de ensinarem infinitos assuntos
Reviver
lembranças é tão bom...nós achamos que esquecemos, mas elas ficam bem
guardadinhas, lendo os comentários dos colegas penso que realmente
precisamos passar essa magia para nossos alunos, porque hoje, eles tem
preguiça de tudo, ler e interpretar um texto é considerado um
absurdo...o ponto negativo da era digital, foi esse, deixou tudo muito
frio, sem vida, encontra-se tudo tão fácil, resumos de
livros..trabalhos..cadê a conquista? Cadê a criatividade? Que memória
leitora pode ser construída assim???
Existem
dois fatores que contribuem para que a criança desperte o gosto pela
leitura: curiosidade e exemplo. Neste sentido, o livro deveria ter a
importância de uma televisão dentro do lar. Os pais deveriam ler mais
para os filhos e para si próprios. No entanto, de acordo com a UNESCO
(2005) somente 14% da população tem o hábito de ler, portanto, pode-se
afirmar que a sociedade brasileira não é leitora. Nesta perspectiva,
cabe a escola desenvolver na criança o hábito de ler por prazer, não por
obrigação.
Porém,
na minha opinião, um dos pilares da educação é a estrutura familiar!
Antes de trabalhar na educação eu não tinha ideia de como os pais estão
ausentes, a maioria trabalha o dia todo, mas isso não pode ser uma
justificativa para a ausência, a falta de tempo é algo que nós criamos e
só depende de nós mesmos conseguir administrar. Meus pais sempre
trabalharam e a cobrança por notas, tarefas e disciplina nunca
diminuíram. O apoio é essencial e contar historinhas desde cedo é um
ótimo incentivo!
(Melina Scarpa Custódio)
Com certeza a Leitura nos fortalece,nos dá ânimo amplia nossos conhecimentos e ainda nos faz sonhar.
ResponderExcluirNos torna pessoas mais criativas, curiosas e aventureiras!!!!
ExcluirMelina, realmente a estrutura familiar é muito importante no processo de leitura e escrita
ResponderExcluirCom o apoio familiar a indisciplina e a falta de interesse de muitos alunos diminuiriam...precisamos tentar trabalhar essa estrutura, tentar buscar os pais ausentes para dessa forma resgatar nossos alunos. Trabalho em equipe é essencial para garantirmos qualidade na aprendizagem!
ResponderExcluirA leitura nos fortalece como seres humanos, pois ainda somos seres em construção, pois podemos aprender a cada dia um pouco mais. Então, nos como professores temos que semear este hábito em nossos educandos, para salientar não somente o aprendizado mas também o carater do cidadão do manhã.
ResponderExcluirA motivação para ler será fator preponderante no desenvolvimento dos hábitos de leitura, mas este também recebe influência da família, da escola e da sociedade. Considerando então que na escola onde os indivíduos aprendem a ler e onde exercitam esse aprendizado, o estudo das práticas pedagógicas e da participação da escola nesse processo é essencial.
ResponderExcluir